El proceso de calificación de los datos del Registro Único

• Lucas Siqueira Simões

  Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)

  https://orcid.org/0000-0002-8574-2999

• Claudia Regina Baddini Curralero

  Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Brasil

  https://orcid.org/0009-0004-7342-1890

El artículo analiza las recientes transformaciones del Registro Único para Programas Sociales, con énfasis en la calificación de los datos registrados, especialmente en lo que respecta a la inserción laboral y los ingresos de las personas. El estudio se sitúa en un contexto de modernización del sistema, marcado por la implementación, en marzo de 2025, del Nuevo Registro Único, desarrollado por Dataprev. La nueva plataforma sustituyó a la Caixa Econômica Federal como operadora y pasó a utilizar el CPF como clave única de identificación, ampliando la interoperabilidad entre los registros administrativos. Con esta integración, la información sobre los ingresos del trabajo formal y las prestaciones sociales y de seguridad social procedentes del CNIS pasó a incorporarse automáticamente al Registro Único, lo que agilizó y precisó los procesos de inclusión y actualización. Además de calificar los datos sobre el trabajo formal, la interoperabilidad crea oportunidades para mejorar la recopilación de información sobre el trabajo informal, que anteriormente se basaba casi exclusivamente en la autodeclaración. El artículo se organiza en seis secciones, además de la introducción y las conclusiones, y aborda: aspectos metodológicos y comparativos con registros internacionales; variables clave para determinar la elegibilidad en programas de transferencia de ingresos, como el Bolsa Família; la reciente mejora de los datos mediante la integración con el CNIS; y la caracterización de los trabajadores que se dedican a ocupaciones informales y precarias. La conclusión destaca los avances logrados y los retos que aún persisten para la mejora continua del Registro Único y sus capacidades de recopilación e integración de datos sociales y laborales.

1. Lucas Siqueira Simões, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)

   Mestre em Estatísticas Públicas pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (IBGE), e pesquisador na Diretoria de Estudos e Políticas Sociais, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), e no Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab (J-PAL). 

2. Claudia Regina Baddini Curralero, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Brasil

   Especialista em políticas públicas e gestão governamental do governo federal brasileiro, com experiência em políticas de proteção social e combate à pobreza. Doutora em economia pela Unicamp, e atualmente é diretora adjunta da Diretoria de Estudos Internacionais do Ipea.

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