Fronteiras ameaçadas. Potencial e desafios do MERCOSUL para responder à pandemia

• María Clara Stavile Bravin

  Universidad de Congreso, Arentina

• Ana Paula Collado

  Universidad de Congreso, Argentina

• Mariana Laura Covolo

  Universidad de Congreso, Argentina

Com a atual crise de saúde gerada pela pandemia do Covid-19, o mundo foi forçado a adotar medidas que se adaptem a esta situação. Na América Latina, a rápida expansão do surto levou à implementação de medidas restritivas que levaram ao unânime fechamento das fronteiras, restringindo a mobilidade das pessoas, algumas delas expostas a situações de vulnerabilidade.
Embora o objetivo fosse prevenir a disseminação do vírus, essas medidas têm sido um grande desafio para a região da América do Sul, levando-se em consideração o impacto negativo socioeconômico e na saúde que tem e podem ter em um contexto pós-pandêmico. Nesse cenário, as áreas de fronteira atraem atenção especial. As potencialidades e assimetrias destas zonas caracterizam-se por uma tensão constante entre a possibilidade de avançar ao nível da cooperação e da securitização destes territórios, traduzida na defesa da soberania nacional.
Por isso, a formulação conjunta de políticas públicas de saúde é de vital importância para prevenir situações de conflito e somar esforços na construção de mecanismos que permitam mitigar os efeitos da pandemia, que atinge principalmente grupos em situação de vulnerabilidade. No âmbito da cooperação regional, as capacidades do MERCOSUL podem servir de plataforma para uma efetiva coordenação em matéria de saúde para responder às demandas dessas áreas e evitar o aumento de tensões e conflitos. Assim, este artigo revisa as tensões que se apresentam na cooperação em áreas de fronteira para, em seguida, analisar as potencialidades e desafios da articulação de políticas públicas de saúde em um contexto pandêmico como o atual. Finalmente, as cidades de Posadas (Misiones, Argentina) e Encarnación (Itapúa, Paraguai) são objetos de um estudo de caso, levando em consideração sua adesão ao MERCOSUL, o histórico de cooperação entre as duas cidades e os efeitos que a pandemia teve sobre nesta área transfronteiriça. Por outro lado, a metodologia utilizada é a análise documental e de casos.

1. María Clara Stavile Bravin, Universidad de Congreso, Arentina

   Licenciada en Relaciones Internacionales por la Universidad de Congreso (Mendoza, Argentina). Diplomada en Migraciones y Protección de Refugiados en la Universidad de Buenos Aires. Miembro fundador del Centro de Investigación Orientado a la Práctica (CIOP) en la Facultad de Estudios Internacionales de la Universidad de Congreso.

2. Ana Paula Collado, Universidad de Congreso, Argentina

   Licenciada en Relaciones Internacionales por la Universidad de Congreso (Mendoza, Argentina). Diplomada en Migraciones y Protección de Refugiados en la Universidad de Buenos Aires. Miembro fundador del Centro de Investigación Orientado a la Práctica (CIOP) en la Facultad de Estudios Internacionales de la Universidad de Congreso.

3. Mariana Laura Covolo, Universidad de Congreso, Argentina

   Licenciada en Relaciones Internacionales, directora de carrera de Relaciones Internacionales de la Facultad de Estudios Internacionales de la Universidad de Congreso, especialista en temas de género y polí­ticas públicas, diplomada en Polí­ticas Públicas y género por la Organización de Estados Americanos (OEA). Miembro fundador y Coordinadora del Centro de Investigación Orientado a la Práctica (CIOP) en Facultad de Estudios Internacionales de la Universidad de Congreso.

• PDF (Espanhol)