Reembolso por diálisis: comparación entre los países del MERCOSUR
- Autores
-
-
José Teruo Watari
Universidade de São Paulo, Faculdade Medicina, Brasil -
Irene L. Noronha
Universidade de São Paulo, Faculdade Medicina, Brasil -
Carmen Tzanno-Martins
Sociedade Brasileira de Nefrologia, Brasil
-
- Palavras-chave:
- reembolso, diálise, MERCOSUL
- Resumo
-
Os procedimentos de Terapia Renal Substitutiva demandam grande quantidade de recursos financeiros. Mudanças demográficas, envelhecimento da população e aumento da prevalência de diabetes e hipertensão sugerem aumento substancial na população com doença renal em estágio terminal (ESRD). Além disso, O aumento no número de novos casos tem sido acompanhado por um aumento crescente nos custos para a Terapia Renal Substitutiva devido à tecnologia de alto custo necessária e a especialização do trabalho para execução do tratamento. Apesar da doença renal crônica (DRC) ser reconhecida como um problema de saúde pública mundial, cada país possui sua própria política de enfrentamento e modelo de reembolso. Este artigo examinou e comparou o reembolso da diálise crônica em quatro países membros do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), que inclui Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A partir de análises, foi possível concluir que existem diferenças monetárias entre os países quanto ao reembolso para a diálise mas que são atenuadas quando aplicadas a normalização dos resultados obtidos em função do padrão de vida de cada país. Em geral, o Brasil foi o país que manteve o menor reembolso entre os países para serviços de diálise, e a Argentina tem um reembolso de procedimento que inclui elementos específicos, como medicamentos, e não possui ajustes de reembolso para grupos diferentes de pacientes nem estratégias de diálise não padronizadas. Os resultados obtidos, quando comparados com a revisão da literatura internacional que analisa reembolsos governamentais para diferentes modalidades de diálise em todo o mundo, revelaram menor taxa de reembolso nos países membros do MERCOSUL em relação aos países de maior renda.
- Downloads
-
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
- Biografia do Autor
- Referências
-
Bello, M., & Becerril-Montekio, V. M. (2011). The health system of Argentina. Salud Publica Mex., 53(2):96–108.
Coresh, J., Astor, B. C., Greene, T., Eknoyan, G., Levey, A. S.(2003). Prevalence of chronic kidney disease and decreased kidney function in the adult US population: Third National Health and Nutrition Examination Survey. Am J Kidney Dis., 41, 1-12.
Eggers, P. W. (2009). The aging pandemic: demographic changes in the general and end-stage renal disease populations. Semin Nephrol., 29(6), 551-4.
Fondo Nacional de Recursos. (2016). Informe anual de diálise crónica Año 2016. http://www.fnr.gub.uy/sites/default/files/estadisticas/ia2016/ia_dial_2016.pdf
Fresenius Medical Care AG&Co. KGaA. (2017). Annual Report. https://www.freseniusmedicalcare.com/fileadmin/data/com/pdf/investors/News___Publications/Annual_Reports/2017/FME_Annual_Report_2017.pdf
Instituto Nacional de Nefrología. (2018). Pacientes en diálisis crónica 2010 – 2017.
Levey, A. S., & Coresh, J. (2002). Chronic kidney disease. Lancet, 379(9811), 165-180.
Lobo, J., Schargorodsky, M. A., Quiroga, I., Hendel, C., Vallvé, R. (2011). Barone: Peritoneal dialysis in Argentina. A nationwide study. Perit Dial Int., 31(1):19–26.
Machado, C. V. (2018). Health policies in Argentina, Brazil and Mexico: different paths, many challenges. Ciênc saúde colet., 23(7).
Marinovich, S., Lavorato, C., Bisigniano, L., Hansen Krogh, D., Celia, E., Tagliafichi, V. (2017). Registro Argentino de Diálisis Crónica SAN-INCUCAI 2016. Sociedad Argentina de Nefrología e Instituto Nacional Central Único Coordinador de Ablación e Implante.
Mercado Común del Sur (MERCOSUR). (2018). MERCOSUR. https://www.mercosur.int/
Nogueira, V. M.R., Fagundes, H. S., Alonsom, C. B, Cerchiaro, E. O., Centeno, J. H., Jacquier, N. M. (2015). Políticas de saúde nos países do MERCOSUL: um retorno à universalidade? R Pol Públ., 19, 145-56.
Sesso, R. C., Lopes, A. A., Thomé, F.S., Lugon, J. R., & Tzanno-Martins, C. (2017). Brazilian Chronic Dialysis Survey 2016. J Bras Nefrol., 39(3), 261-266.
Van Biesen, W., Lameire, N., Peeters, P., & Vanholder, R. (2007). Belgium’s mixed private/public health care system and its impact on the cost of end-stage renal disease. Int J Health Care Finance Econ., 7 133–148.
Van der Tol, A., Lameire, N., Morton, R. L., Van Biesen, W., Vanholder, R. (2019). An International Analysis of Dialysis Services Reimbursement. Clin J Am Soc Nephrol.,14(1):84-93.
Vanholder, R., Davenport, A., & Hannedouche T. (2002). Reimbursement of Dialysis: A Comparison of Seven Countries. J Am Soc Nephrol., 23, 1291–1298.
World Bank. DataBank. (2020). DataBank. http://databank.worldbank.org/data/home.aspx
World Health Organization. Global Health. (2020). Observatory data repository. https://www.who.int/gho/en/ - Downloads
- Publicado
- 2021-06-30
- Edição
- v. 5 n. 1 (2021): MERCOSUL 30 anos, rumo ao fortalecimento das infraestruturas humanas na região
- Seção
- Artigo Originais